Começou a esquentar o mercado de pesquisas eleitorais para avaliar o desempenho dos eventuais candidatos ao posto de governador do Pará. Todo mundo sabe que o jogo já começou faz tempo, e cada vez mais escancarado aos olhos dos paraenses e ao arrepio das regras eleitorais.
Até então, declaradíssimo, Simão Jatene, atual governador, candidato do PSDB. Segue com seu governo propagandístico, com pífio desempenho e com raríssimas realizações, e marcado por escândalos intermináveis de corrupção.
O PT vai na chapa encabeçada por Helder Barbalho (PMDB), filho do senador Jader barbalho, que não tem economizado em aparições através das redes de comunicação pertencentes à família. Uma composição de acordo com a orientação e a cartilha nacional do PT, que tentará a reeleição da presidenta Dilma.
O PV também está assanhado com o nome do ex-deputado José Carlos Lima, ex-secretário de meio ambiente do então Prefeito de Belém, Duciomar Costa. Se é pra valer, ainda não se sabe.
A novidade na disputa fica por conta do sociólogo Marco Carrera do PSOL, presidente do Sindiambiental. Seu nome foi indicado pela Executiva do PSOL e deverá ser ratificado pelo diretório estadual em reunião no próximo dia 7; ele conta com o apoio da maioria dos membros do diretório e tem o aval das principais lideranças do partido, entre elas, a do senador Randolfe Rodrigues, pré-candidato à presidência da República, do deputado Edmilson Rodrigues, da vereadora Marinor Brito e da ex-deputada Araceli Lemos, que desistiu de concorrer à vaga, por motivos de saúde.
Velhos conhecidos da política, com suas máquinas eleitorais, armados até os dentes numa disputa que tem tudo para ser fraticida, e algumas novidades embaladas num programa mudancista de caráter democrático e popular.
Certamente, outros nomes entrarão na disputa, na grande maioria, candidatos laranjas oriundos de partidos oportunistas e caudatários de interesses escusos, escalados sem nenhum compromisso com o eleitorado, apenas para auxiliar os esquemas sujos.