Escolas municipais de Belém terão atendimento de psicólogos e assistentes sociais

As escolas municipais de Belém agora contarão com apoio de psicólogos e assistentes sociais. O primeiro passo foi dado na última sexta-feira (29), em reunião virtual que marcou o reconhecimento, por parte da Prefeitura de Belém, de uma luta de 20 anos de psicólogos e assistentes sociais: a obrigatoriedade da prestação de atendimentos de Psicologia e de Serviço Social nas redes públicas de educação básica. Com este primeiro encontro, a Semec começa a encaminhar o compromisso firmado em campanha pelo prefeito Edmilson Rodrigues de cumprir a Lei 13.935/2019, que regulamenta o tema.

Lei
A lei que garante o atendimento de psicólogos e assistentes sociais nas escolas públicas foi aprovada pelo Congresso Nacional em setembro de 2019. Mas só passou a valer porque os parlamentares derrubaram veto do Poder Executivo ao texto, em novembro do mesmo ano. Edmilson Rodrigues, na condição de deputado federal, teve um papel importante na sua aprovação. Em manifestação pública organizada pelos conselhos de Psicologia e de Serviço Social do Pará contra o veto de Bolsonaro, Edmilson destacou a importância desses profissionais: “São essenciais para o combate da violência e para a melhoria das relações sociais no ambiente escolar”, afirmou na época.

Apoio – A psicóloga Camila Malcher, assessora especial da Semec, conduziu a reunião. Ela conta que o prefeito Edmilson, na condição de deputado estadual e federal, “esteve nesses 20 anos apoiando a luta das categorias em defesa de uma educação pública de qualidade e socialmente referenciada como direito de todos e todas”. Agora, explica ela, “ele segue com o compromisso de implementar no município a inserção desses profissionais e, para isso, a Semec inicia, ainda neste mês, esta construção”.

Camila frisa: “É fundamental o diálogo com as categorias para assegurar a perspectiva psicossocial, ou seja, a conciliação das atribuições de seus projetos ético-político profissionais para uma atuação multidisciplinar de qualidade e integral dentro da estrutura da educação”.

“Avalio que o encontro foi frutífero e já temos alguns caminhos a percorrer. As representações se dispuseram formar uma relação colaborativa e, dentro de nossas responsabilidades profissionais, trabalhar de forma coletiva para atender necessidades e prioridades definidas pela política de educação”, acrescenta.

Participaram da reunião pelo CRP o vice-presidente, Antonino Alves, os conselheiros Eunice Guedes e Valber Sampaio, a coordenadora técnica Nara de Bastiane e a assessora jurídica Natalia Cardoso. O professor de psicologia Luís Carlos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), também esteve na reunião.
Pelo Cfess participou a vice-presidente, Maria Rocha. E pelo Cress, a presidente, Olga Tabaranã, as conselheiras Glenda Oliveira e Maria José Torres e o assessor jurídico Gabriel Rodrigues. E pela Semec, além de Camila Malcher, o assessor jurídico Leonidas Barros.

Com informações de Lilian Leitão, Agência Belém

8 respostas para “Escolas municipais de Belém terão atendimento de psicólogos e assistentes sociais”

  1. Aplausos para nosso Prefeito. Com essa medida, os problemas de relacionamento entre os alunos e professores vão melhorar muito. Também, acredito que problemas familiares virão à tona, e com a ajuda desses profissionais, soluções serão encontradas.

    1. Com certeza, até porque com essa ausência presencial nas escolas, devido a pandemia desse vírus, crianças e adolescentes estão em estágio letárgico de preguiça e ovos vícios e a dinâmica dessa formação aparentada será de muita ajuda aos docentes e discentes. 👍

    2. Parabéns pela iniciativa. O Assistente Social é de fundamental importância na área da educação. É o profissional que atua antes, durante e depois nas questões sociais.

  2. Sou assistente social recém formada estou terminando um projeto na área de prevenção da violência sexual infantil é um projeto lindo que ensina criança com músicas jogos etc. Ensina brincando sem constrangimento. Gostaria muito de ter uma chance de ensinar e orientar crianças tenho um dever de orientar muitas crianças pois as minhas não foram orientados e até hoje sofrem com as sequelas que a violência sexual infantil deixa no ser humano.

  3. Como professora aposentada, penso que o atendimento de psicólogos e de assistentes sociais será de grande relevância ao processo de ensino e aprendizagem, visto que muitas vezes, a escola não sabe como agir diante de situações problemáticas diversas que se vivencia no difícil contexto educacional. A exemplo disso vivenciei muitas ocorrências difíceis em regência de classe em que não tive o apoio necessário familiar nem de um especialista como psicólogo e assistente social. Demais colegas e outros segmentos tbm vivevenciaram e vivenciam as mesmas problemáticas de diversas ordens no ambiente escolar. Tomara que se agilize para que se possa ter a contribuição desses/as grandes profissionais no cotidiano escolar. Parabéns para o prefeito Edmilson Rodrigues que sabe muito bem das dificuldades enfrentadas nas escolas de Belém.É desse jeito que se faz uma gestão democrática, sábia e responsável.

  4. Muito bom!
    A medida deve ser implementada, com uma regulamentação tal que garanta sua continuidade, mesmo em gestões futuras de futuros prefeitos com outra orientação ideológica, para que não haja perda pela população belenense.

  5. Muito bom!
    A medida deve ser implementada, com uma regulamentação tal que garanta sua continuidade, mesmo em gestões de futuros prefeitos com outra orientação ideológica, para que não haja perda pela população belenense.

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