Alfabetiza Belém certifica alunos da Educação de Jovens, Adultos e Idosos

O sorriso orgulhoso de satisfação da estudante Elbelena dos Santos, de 53 anos, por cumprir mais uma etapa da sua vida, agora com o diploma de alfabetizada, demonstrava a alegria da aluna.

Incentivo – “É uma honra estar aqui e receber meu certificado de alfabetizada. Agradeço a Deus e as minhas filhas, que incentivaram o meu estudo. Passei muito tempo sem estudar e consegui voltar, agora quero fazer um curso técnico de enfermagem”, comentou.

Elbelena foi uma das concluintes do Programa Alfabetiza Belém, que certificou na noite desta quinta-feira, 8, 360 alunos da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Ejai).

Objetivo da gestão – A solenidade de formatura foi realizada na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental (Emeif) Alzira Pernambuco, no bairro Marco, e contou com presença dos alunos concluintes e do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, que destacou o grande objetivo educacional da gestão, zerar o analfabetismo na capital paraense.

Cidade Alfabetizada – “Um de nossos compromissos é transformar Belém na primeira cidade totalmente alfabetizada do Brasil e, hoje, temos centenas de alfabetizados recebendo o diploma e alguns outros milhares de cidadãos e cidadãs, até 2024, receberão o seu diploma, terão acesso a cursos profissionalizantes, construirão novas profissões e muitos se sustentarão, para realizar o sonho de uma universidade. Cabe a nós investir para que Belém seja a cidade alfabetizada, a primeira 100% sem analfabetos do Brasil”, comentou o prefeito Edmilson Rodrigues.

Emoção – A alegria tomou conta da quadra poliesportiva da Escola Alzira Pernambuco, onde cada aluno recebeu a certificação de alfabetizado.

Alfabetiza Belém – Os 360 concluintes integram o grupo de 795 estudantes em processo de alfabetização nas escolas do município, por meio do programa “Alfabetiza Belém com a Ejai”, ação prioritária da Prefeitura de Belém, que tem como objetivo reduzir o número de pessoas não alfabetizadas na capital paraense. A meta é alfabetizar 11 mil pessoas até 2024, incluindo indígenas da etnia Warao, tanto na língua portuguesa, quanto em sua língua materna, o espanhol.

Noite especial – Morador do bairro da Pratinha, Franklin Serra, de 46 anos, se alfabetizou na Escola Municipal Cordolina Fonteneles. O estudante comemorou o aprendizado. “É uma noite muito especial para mim. As vezes é difícil juntar o trabalho e o estudo, mas consegui. Eu aprendi muita coisa, e agradeço aos professores e colegas da escola”.

População em situação de rua – Além do ensino na rede municipal, o programa de alfabetização para jovens, adultos e idosos também foi instalado no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua de Icoaraci (Centro POP), garantindo a alfabetização de 20 pessoas.

Parceria – O Alfabetiza Belém envolve a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec), Movimentos Sociais, as universidades Federal do Pará (UFPA) e do Estado do Pará (Uepa), o Instituto Federal do Pará (IFPA), a Faculdade Integrada Brasil Amazônia (Fibra) e instituições das esferas municipal e estadual.

Busca ativa – De acordo com a secretária municipal de Educação, Márcia Bittencourt, o programa é uma forma de mudar a cidade. ” Nossa equipe foi fazer busca ativa para as pessoas voltarem a estudar. É um processo que transforma a cidade e que todos possam continuar, sem parar o estudo”.

Victor Miranda – Agência Belém

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