Com duas convocações às seleções, irmãs atletas paraenses atuam no Flamengo e Botafogo

Jully, Jaddy e Juddy são irmãs nascidas em Belém, e, desde que eram crianças, já chamavam a atenção pelos seus talentos nos esportes. O sonho viera de herança do pai, João Guilherme, que estudou natação e pólo aquático no ginásio da UEPA e sempre sonhou com uma convocação à seleção brasileira.

As três foram atletas de várias modalidades. Jaddy, por exemplo começou na ginástica artística, e mais tarde acabou integrando a equipe de remo, no Flamengo. Mas foi na modalidade nado sincronizado que ela foi convocada pela seleção brasileira, pra disputar no Canadá e na Colômbia, em 2021.

Ela relata que quando ainda morava em Belém, foi vista pela primeira vez por uma olheira da seleção, atuando na ginástica artística. A atleta foi então instruída a fazer um teste pro Flamengo, sendo selecionada quando a família já havia decidido mudar-se toda para o Rio de Janeiro pra acompanhar Juddy, que tinha sido contratada pelo clube.

A mais velha, Jully começou com a ginástica artística, depois foi pro nado sincronizado e hoje virou atleta de Pólo Aquático, também no Flamengo. “No Flamengo, tem muitas atletas da seleção, então, já é uma inspiração, pra você que treina”, disse ela, em entrevista ao jornalista Edson Matoso.

Já Juddy tem uma história de sucesso desde antes de chegar no Rio de Janeiro. Em 2010, ela foi vencedora do Troféu Rômulo Maiorana, na categoria Ginástica Artística. Hoje, a atleta está na modalidade remo no Botafogo, tendo sido convocada para a seleção, representando o remo brasileiro no campeonato sul-americano Júnior e Sub-23 2022. Conquistando o terceiro lugar no Sub-23.

O pai, João Guilherme, conta que o Troféu Rômulo Maiorana foi um dos motivos que incentivaram a família a mudar-se para o Rio para investir na carreira esportiva das filhas, e orgulha-se ao contar da convocação das filhas para as seleções de remo e nado artístico.

Ele diz que tem vontade de voltar ao Pará para desenvolver projetos de inclusão social através do esporte, porém, as filhas já estão acostumadas à vida no Rio de Janeiro. “Temos talentos e recursos no Pará, falta-nos oportunidades locais”, disse ele, em entrevista ao Ponto de Pauta.

Por Ju Abe

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