Projeto Festa Junina da Casa de Rua promove assistência e lazer à população em situação de rua

Fotos: Agência Belém 

Música, dança, comidas típicas e muita saúde. Assim foi a Festa Junina da Casa Rua, unidade especializada da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), que reuniu, nesta terça-feira, 28, na Praça da Bandeira, Campina, usuários e pessoas em situação de rua. Foi um grande congraçamento que aliou cultura e serviços de saúde.

“Essa festa é um dos momentos de coroação do nosso trabalho junto a essa população. É uma festa do Sistema Único de Saúde (SUS), pois aqui temos, além da nossa cultura popular, serviços, como testagem de HIV, Hepatites e sífilis e atendimento médico”, disse o coordenador da Casa Rua, Thyago Rezende.

“Essa festa é um dos momentos de coroação do nosso trabalho junto a essa população. É uma festa do Sistema Único de Saúde (SUS), pois aqui temos, além da nossa cultura popular, tem serviços”, disse o coordenador da Casa Rua, Thyago Rezende.

Memórias – Para a vendedora Lene Mendes, 36 anos, que é atendida na Casa Rua, a festa junina é o momento de reencontrar amigos e se cuidar. “Lá tomo banho, faço minha refeição e recebo acolhimento. Com esse festejo, estou novamente me sentindo bem, pois me lembro da minha infância e de pessoas que gostavam muito disso, mas não estão mais com a gente”, assinalou.

Para Tatiana Morais, 40 anos, que vive em situação de rua, o que mais me chamou atenção foi o boi-bumbá. “A festa está linda. Adoro a música, a dança e os enfeites. Essa época me traz muitas lembranças, de quando eu participava de eventos juninos onde eu morava”, contou.

Acompanhamento – O diretor de Ações em Saúde da Sesma, Victor Nina, explicou que a Festa Junina da Casa Rua é a culminância de um trabalho de meses que vem sendo desenvolvido para a saúde da população desse território, que envolve a Campina, a Cidade Velha e o complexo do Ver-o-Peso. Um trabalho que conta, também, com a participação do programa Consultório na Rua, da Sesma.

“É uma ação psicossocial em que oferecemos acolhimento, aulas de música, percussão, quadrilha, fortalecimento de grupos, com atendimento de psicólogos e assistente social. Fazemos também a vigilância, a busca ativa pelas doenças que mais acometem essa população de rua, que cresceu na primeira fase da pandemia”, completou.

Texto: Luiz Carlos Santos, via Agência Belém

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