Desabastecimento nacional de medicamentos afeta Belém

A Prefeitura de Belém, através da Secretaria Municipal de Saúde, lançou uma nota nesta terça-feira (22) alertando sobre a falta de medicamentos na cidade, como consequência de uma crise nacional.

A Secretaria comunicou que “está empreendendo todos os esforços para reabastecer a rede municipal de saúde da capital com medicamentos e insumos ainda nesta semana. A Sesma reforça que este desabastecimento é um problema mundial, gerado na pandemia e agravado pela guerra na Ucrânia, e tem afetado várias cidades Brasileiras e em Belém não é diferente. A recente pesquisa “Desabastecimento de Medicamentos” da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) com dados de mais da metade (57%) das cidades brasileiras, aponta que 65% desses municípios sofrem com falta de medicamentos tanto na rede pública quanto na privada. A rede municipal de saúde enfrenta uma situação crítica de falta desses insumos, mas está trabalhando para amenizar essa fase e restabelecer o fornecimento dos insumos nos próximos dias.”

Segundo matéria do UOL, do dia 17 de novembro, levantamento do Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), de 4 de outubro, traz 530 notificações de falta de medicamentos na rede pública de 57 cidades do estado de São Paulo. Antibióticos como amoxicilina e azitromicina, e analgésicos como dipirona (para dor e febre) estão no topo da lista.

Em outro levantamento, desta vez do Conselho Federal de Farmácia (CFF) junto aos farmacêuticos de todo o país, realizado entre entre 20 de julho e 6 de setembro, listou os medicamentos em falta mais citados. Confira:

Medicamentos em falta por classe:

Antimicrobianos: Amicacina, Ceftriaxona, Levofloxacino, Amoxicilina, Cefuroxima, Meropeném, Amoxicilina + clavulanato Ciprofloxacino, Metronidazol, Axetilcefuroxima, Claritromicina, Nitrofurantoína, Azitromicina, Doxiciclina, Piperacilina + tazobactam, Cefaclor, Imipeném, Sulfametoxazol + trimetoprima e Cefalexina.

Mucolíticos: Acebrofilina, Cloridrato de ambroxol, Guaifenesina, Acetilcisteína, Cloridrato de bromexina, Hedera Helix, Carbocisteína, Dropropizina, Levodropropizina e Cloperastina. Nesta categoria, farmacêuticos citaram mucolíticos ou antitussígenos.

Anti-histamínicos: Bilastina, Dexclorfeniramina + betametasona, Loratadina, Cetirizina, Difenidramina, Prednisolona, Desloratadina, Fexofenadina, Prednisona, Dexametasona, Hidroxizina, Prometazina, Dexclorfeniramina, Levocetirizina.

Analgésicos: Ácido acetilsalicílico, Ibuprofeno, Paracetamol, Dipirona, Morfina e Trometamol cetorolaco.

 

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