por Inácio Guilherme da Silva Leite (*)
A violenta “marcha do progresso”, com as promessas de “bem estar” e “melhorias” para todos, continua esmagando o equilíbrio ecológico e pulverizando a cultura, as crenças, a autoridade familiar, os tempos e movimentos naturais. A coisa piora quando eles falam uma língua que ninguém entende, somente os banqueiros e governantes É o ”progresso”, são os acordos multinacionais entre os que governam o mundo a mão de ferro do governo “invisível.”
Oprimidos os brasileiros tentam esquivar-se dos adestradores nas últimas décadas para aceitar as normas ditadas pelo estado, “sem protestar”, como se a aceitação silenciosa fosse a mesma norma de comportamento. Pensar e manifestar-se parece coisa de louco, ingênuo, marginal , incabível no mundo controlado pelos tortos, pelos que distorcem a verdade, criminalizando a propria natureza. E sobre as nossas cabeças a espada de um inimigo “indefinido”, “invisível” para as pessoas que apenas sentem, sem defesa contra os comportamentos modernos, transplantados e invasivos, que invertem crenças e valores ampliando a ditadura do Estado que ignora as leis vigentes mas “não vai preso”, que promete e não cumpre, que ilude e passa a perna, que é pago para servir e nos transforma em servos do ”inimigo invisível.” Tudo em nome da economia controlada em nome de um “progresso econômico”, que gera inquietação permanente na cabeça dos que ainda se sensibilizam com o emprego, o salário mínimo, a educação dos filhos, a moradia digna, a saúde, a segurança. Enquanto isso, o governo deixa correr solto o crack, a maconha, a cocaína, o ecstasy, a heroína e outras drogas/corrupção. Governos são eleitos e enriquecem com o que lhes pagam os banqueiros que, em sua rede internacional “lavam” e protegem os clientes que mobilizam uma economia trilionária! Governantes e banqueiros e mega empresas multinacionais, são os inimigos que ocupam todos os espaços, sem deixar uma brecha que proporcione defesa às vítimas, os comuns, aos cidadãos.O exemplo de Egito e Líbia reflete o apelo democrático e modificações ocasionadas no pensamento das pessoas por conta do acesso a informações e tendências democráticas e libertárias, o que motiva uma preocupação e desencadeamento de ações imediatas dos ditadores desde corte da internet e comunicações, até a força. A informação é a arma mais poderosa da população. Atenção ditadores, o mundo clama por liberdade de expressão e opinião numa linha de diálogo democrática, sem espaço para conservadorismo egocêntrico, ou manipulações e imposições de qualquer natureza. Queremos oportunidades, melhores condições de vida, e não aceitamos mais poucos com muito, e muitos sem nada.
É notória a insatisfação em quaisquer relações deste tipo. Eles sabem disso. Nada é maior que a opinião pública. As reivindicações são as mesmas no mundo todo – melhorias em serviços de saúde, educação, remuneração e oportunidades, principalmente a população jovem e carente. Será que estamos presenciando uma nova era libertária?
Inácio Guilherme da Silva Leite.
Assitente em Ciência e Técnologia