Absolvição de Sefer legitimou impunidade

A absolvição do ex-deputado Luiz Sefer, pelo crime de estupro, foi criticada pelo deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL). “Essa decisão é uma nova violência contra a vítima, que tinha apenas nove anos de idade, quando começou a ser violentada. A justiça legitimou a impunidade”, disse. Na manhã desta quinta-feira, 6, a 3a Câmara Criminal Reunida do Tribunal de Justiça do Pará votaram o recurso de Sefer, que havia sido condenado em primeira instância, pela juíza Graça Alfaia, da Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes.

Edmilson disse que as decisões que privilegiam poderosos afetam a imagem do Judiciário e incentivam que outros ricos e também pobres repitam a violação de direitos de crianças e adolescentes. O psolista não acredita que a decisão da Câmara venha a ser mantida no julgamento futuro de um novo recurso. “Absolver Sefer é uma decisão inócua que só vai adiar a condenação definitiva dele”, disse.

Para Senadora do PSOL, Sefer foi premiado com a impunidade

A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no senado federal, indignada, criticou agora a pouco a decisão da 3a Câmara Criminal Reunida do Tribunal de Justiça do Pará (TJE-PA) que por dois votos a um, absolveu o ex-deputado Luiz Afonso Sefer da acusação de pedofilia e cárcere privado.
– O Pará, que infelizmente já é conhecido por tantas mazelas em nível nacional, mais uma vez tem seu nome enlameado por aqueles que deveriam honram seu povo e garantir justiça igual para todos os seus cidadãos, de forma que essa decisão é uma premiação ao ex-deputado que deve ter mobilizado milhões de motivos para conseguir sua liberdade, mas não vamos nos acomodar, na segunda-feira (10), às 14 horas, na sede da CNBB, vamos reunir as pesssoas de bem que lutam pelos direitos humanos no Pará e traçar uma estratégia para fazer valer a justiça, disse a senadora do PSOL.
O relator da ação, desembargador João Maroja e o desembargador Raimundo Holanda, votaram pela absolvição de Luiz Sefer e o juiz Altemar Silva votou pela condenação. O julgamento aconteceu na manhã desta quinta-feira (06), no Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

Fonte: Marinor Brito e Edmilson Rodrigues

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