
Guilherme Boulos, ex-candidato a prefeito de São Paulo (SP) e Edmilson Rodrigues, prefeito de Belém, principais figuras públicas do Psol e que tiveram as maiores votações nas últimas eleições, dificilmente embarcarão numa candidatura própria do partido às eleições presidenciais do próximo ano. Eles tem reiterado publicamente como prioridade a necessidade de se construir uma unidade entre as esquerdas com vistas a 2022, e neste cenário, a candidatura do ex-presidente Lula, líder nas pesquisas mais recentes, seria a mais provável.
Edmilson, eleito por uma frente ampla de partidos de esquerda, tem reafirmado em vários espaços a importância de que essa unidade seja adotada nacionalmente, para derrotar um governo que, por negligência deliberada ou intenção, já fez mais de 420 mil vítimas pela covid-19 no Brasil.
Na mesma cadência, o deputado federal Marcelo Freixo (RJ), chegou a reunir com Lula na semana passada, em Brasília. Na pauta, a construção de uma frente partidária para a disputa do governo do Rio de Janeiro.
A decisão sobre eventual candidatura própria ou participação numa frente eleitoral será tomada nas instâncias internas da legenda, que já tem o seu congresso nacional agendado para setembro, e uma conferência eleitoral prevista para acontecer no próximo ano.
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