Em reunião para deliberar sobre encaminhamentos para a instalação, a partir do dia 6 de junho, da Greve Unificada aprovada em assembleia, membros da Associação dos Docentes da UFPA- ADUFPA discorreram sobre os ataques constantes à educação sofridos durante o governo Bolsonaro.
Entre as pautas da reunião, foram citados os cortes orçamentários anunciados na última semana pelo governo Bolsonaro, que atingem principalmente as instituições de ensino superior. Nas Universidades Públicas Federais, foram bloqueados 14,54% dos recursos de custeio, montante que chega a R$ 1 bilhão.
Na UFPA, o corte de verbas chega a 28 milhões, o que pode inviabilizar as atividades da universidade, diz a ADUFPA.
“A UFPA corre o risco de parar as atividades com R$ 28 milhões a menos no orçamento. Em entrevista recente, o reitor Emmanuel Tourinho afirmou que a universidade está funcionando no limite e que desde 2016 sofre com a redução contínua e sistemática das verbas para custeio e investimento”, disseram os docentes, através das redes sociais da ADUFPA.
Nesta terça-feira (31), representantes das Instituições de Ensino Superior de todo o país foram até Brasília para cobrar revogação nos cortes orçamentários, bem como reajuste salarial para a categoria. Os professores realizaram manifestações na Esplanada dos Ministérios e fizeram audiências com ministros e parlamentares, ações componentes do que eles chamaram de Dia Nacional de Lutas pelo Reajuste.
As plenárias da ADUFPA têm acontecido na Tenda da Ocupação, instalada no estacionamento do Vadião, com transmissão ao vivo pelas redes sociais da ADUFPA (Instagram e Facebook). Nesta quinta-feira (2), ela terá início às 9 horas.