Helder Barbalho coordenará comitiva de governadores na COP 27; Lula comparece

O governador Helder Barbalho falou à Globo News sobre a participação do país e da Amazônia na COP27 | Reprodução

Pela primeira vez, em 27 anos, a Amazônia terá um espaço próprio no Pavilhão Azul, ambiente criado pelos organizadores da 27ª conferência climática da ONU- a COP 27, para abrigar os estandes representando os países que participam do evento. A região brasileira será o único ente subnacional a ter um pavilhão na Zona Azul.

Esse mesmo espaço, chamado de “hub”, vai receber também o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e sua comitiva, que deve contar com a participação da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), e com a senadora e ex-candidata à presidência da República, Simone Tebet (MDB).

Quem estará coordenando a comitiva de governadores da Amazônia Legal é o paraense Helder Barbalho. Em entrevista ontem (6) ao Jornal da emissora Globo News, ele defendeu o programa “Floresta em Pé” como a nova commodity. “É fundamental que os grandes operadores financeiros globais possam compreender que a floresta em pé precisa ter um valor, ao transformá-la em uma nova commodity global”, disse o governador.

Segundo ele, a floresta amazônica poderia render um bilhão de dólares aos estados que abrigam o bioma. “É preciso ter a Amazônia em pé como um ativo econômico”, defendeu; reiterando que a ação significa desenvolvimento econômico e social. “É possível fazer a monetização da floresta, mantendo o equilíbrio necessário e preservando também as comunidades tradicionais”, explicou.

Barbalho disse que a presença dos estados amazônicos na COP 27 dá a oportunidade para que sejam adotados planos conjuntos. “É a oportunidade de discutirmos uma agenda própria e única”. Os governadores vão ao Egito com o objetivo de apresentar uma meta regional de combate ao desmatamento.

Helder disse também que enxerga a primeira agenda internacional do presidente eleito como “uma oportunidade de convocar o mundo para debater a Amazônia, a partir da autonomia e da liderança do Brasil, para que seja possível, de forma drástica, reduzir crimes ambientais, desmatamento e emissões de gases de efeito estufa”.

Com informações de DOL. Edição Ju Abe.

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