Importante avanço para a classe cultural, votação da Lei Valmir Bisco acontece nesta segunda (5) na CMB

 Prefeito Edmilson Rodrigues em reunião com seguimentos artísticos de Belém ocorrida no início de novembro. Entre as pautas, estava a revisão da Lei Valmir Bispo (Imagem:  Joyce Ferreira/ Comus/ PMB).

A Câmara Municipal de Belém levará ao plenário de votação na manhã desta segunda-feira (5) a proposta de revisão da Lei Municipal Valmir Bispo, um dos mais importantes instrumentos de garantia de direitos para artistas e fazedores de cultura, em Belém.

A Lei Municipal 9777/2017 institui o Sistema Municipal de Cultura de Belém – SMC, dispõe sobre a composição e o funcionamento do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) e cria o Fundo Municipal de Cultura (FMC), entre outras providências importantes à democratização da cultura no município.

Aprovação e revisão

A Lei 9777/2017 foi promulgada ainda na gestão do ex-prefeito prefeito Zenaldo Coutinho. Entretanto, o formato original sugerido pelos seguimentos culturais foi alterado pelos gestores e vereadores da Câmara Municipal, gerando diversas críticas e insatisfações. Desde que a nova gestão municipal assumiu o poder, estes grupos reivindicaram revisão da lei e têm sido contemplados, tendo sido enviada uma proposta de revisão  pelo vice-prefeito Edilson Moura para a Câmara dos vereadores, em novembro. 

A revisão da lei vem sendo discutida desde 2021, através de oitivas com os grupos e segmentos artísticos promovidas pela Fumbel- órgão máximo de gestão cultural de Belém. Se aprovada a revisão do instrumento, ele se tornará mais democrático e inclusivo.

Texto prevê mais participação de conselheiros de cultura na gestão pública

No final de 2021, a Fumbel concluiu as oitivas com os grupos e segmentos artísticos, para alteração da Lei Municipal nº 9.277. A partir das sugestões recebidas nas oitivas, foram realizadas várias alterações na lei, dentre elas, o aumento no número de representantes dos segmentos culturais em relação aos membros do poder público, o que torna a proposta mais democrática, com maior participação da sociedade civil. O número de representantes do setor cultural será determinado em plenário na Câmara de Vereadores.

Também foi incluída no texto a Comissão Municipal de Incentivo à Cultura (CMIC), que, caso seja aprovada, irá trabalhar em conjunto com o Conselho na avaliação das dimensões culturais dos projetos, na viabilidade de execução e capacidade técnico-operacional.

Com informações de Agência Belém e Fumbel. Edição de Ju Abe. 

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