Em entrevista ao Jornal Liberal 1º edição, no início da tarde desta quarta-feira (15), a secretária municipal de saneamento de Belém, Ivanise Gasparim, afirmou que as ações permanentes de limpezas da rede de macrodrenagem e de microdrenagem, bem como os serviços de limpeza e dragagem dos 65 canais existentes em Belém, garantiram um rápido escoamento das águas, após a maré alta e as chuvas intensas que duraram mais de 6 horas na região metropolitana, durante a terça-feira (14).
“Em anos anteriores, passava dias com as áreas alagadas, agora não. Se toda essa rede não tivesse limpa, ainda estava alagada, é um trabalho permanente que estamos fazendo. Muitas áreas de Belém que alagavam, agora não alagaram mais”, disse a Secretária.
Ivanise afirmou ainda que Belém foi penalizada pela gestão do governo Bolsonaro, que não disponibilizou recursos para a área de saneamento. “Embora Belém estivesse apta a fazer empréstimo em bancos federais, os recursos foram contingenciados e só agora, no governo Lula, é que a Prefeitura de Belém está conseguindo a liberação desses recursos para tocar obras de infraestrutura”.
A Prefeitura vem apostando nas grandes obras de saneamento, que deixaram de ser realizadas nos 16 anos de gestões anteriores, para avançar na resolução do problema dos alagamentos.
“Mas nós precisamos fazer grandes obras de macrodrenagem que dependem de investimentos federal e estadual. Nós estamos captando recursos para fazer a bacia da Estrada Nova (obra atualmente sendo realizada e que abrange os bairros do Jurunas, Condor, Cremação, parte da Cidade Velha e da Batista Campos), e para a bacia do Mata Fome (que abrange os bairros do Tapanã, Pratinha, Parque Verde e São Clemente)”, concluiu Ivanise.
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