Obras da Estação de Tratamento de Esgoto da Estrada Nova avançam com a construção do emissário subaquático

Faltam menos de cem metros para a Prefeitura de Belém terminar a construção do emissário, subaquático, de um quilômetro da primeira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) com ligação direta das residências. Atualmente, as estações existentes em Belém recebem o esgoto do sistema de drenagem da rua, o que acaba gerando perdas e não cumprem efetivamente seu papel, que seria o tratamento dos resíduos sanitários.

A ETE é uma obra da Prefeitura de Belém, gerida pelo Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma das obras prioritárias da COP-30.

Com a implantação de todo o sistema, o rio Guamá deixará de receber 10 milhões de litros de esgoto sem tratamento todos os dias. Na obra, estão sendo investidos 26 milhões de Reais, com capacidade para tratar em média 143,26 litros de esgoto sanitário, por segundo, para atender moradores do bairro do Jurunas e parte dos bairros da Batista Campos, Cidade Velha e Condor, além da Orla de Belém e do Conjunto Habitacional e Comercial.

“O emissário é uma tubulação que terá um quilômetro de comprimento e já vai levar a água tratada até o meio do rio Guamá, diferente do que acontece hoje”, explica o engenheiro do Consórcio Bacia da Estrada Nova, Diogo Moghetti.

O emissário está sendo montado numa área da Cosanpa, com os canos conectados para receberem, a cada quatro metros, uma base de concreto de duas toneladas e meia. A base é responsável por segurar o equipamento no fundo do rio, para que, depois de pronto, o emissário seja interligado à ETE, que está sendo construída na Bernardo Sayão, na Quintino Bocaiúva com a Bernardo Sayão.

O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, visitou na manhã desta quinta-feira, 9, na área onde o emissário está sendo montado. “A ETE faz parte de um Sistema de Esgotamento Sanitário, que vai tratar os dejetos de 84 mil pessoas. É uma inovação tecnológica para Belém. Esse emissário é o primeiro a ser implantado na Amazônia, o primeiro no Pará. É uma obra que exige um grande investimento e que vai garantir muitos benefícios à saúde e à paisagem da cidade”, pontua o prefeito.

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