O deputado bolsonarista do Pará, Eder Mauro (PL) e integrantes da extrema-direita na Câmara dos Deputados, protagonizaram cenas deploráveis na reunião da Comissão de Direitos Humanos, realizada na tarde desta quarta-feira (13), véspera dos 6 anos do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes.
Depois de interromper o Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ), que denunciava a violência contra a população das cidades, Mauro disse “Marielle Franco acabou, porra. Não tem porra nenhuma aqui”. Talíria, deputada e amiga de Marielle, se indignou e o confrontou, chamando-o de “torturador” e “matador”. Assessores de deputados presentes na comissão, para calar o bolsonarista, começaram a entoar “Marielle, presente!”.
No meio do tumulto, Éder Mauro ainda disse que foi a esquerda que matou Marielle, quando na verdade, os assassinos da ex-vereadora eram ligados a extrema-direita, inclusive, um deles era vizinho do ex-presidente inelegível.
“Não é possível aceitar que uma comissão como essa seja utilizada para esse tipo de discurso”, afirmou Daiana, presidente da comissão.
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