Deputada Lívia propõe CPI das milícias digitais

Foto: Celso Lobo/Alepa

A deputada Lívia Duarte (PSOL) propôs e anunciou, nesta terça-feira (16), que iniciaria a coleta de assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Poder Legislativo Estadual para averiguar a existência e atuação de milícias digitais no Estado do Pará. O objetivo é apurar a utilização de robôs na disseminação de conteúdo falso, inverídico e manipulador por influenciadores digitais paraenses.

Na justificativa, a deputada informa inúmeros eventos de propagação de desinformação que geraram uma desordem informacional, e lembrou da realidade do Marajó, da utilização de informação distorcida em nível nacional da realidade do uso de crianças e adolescente para o tráfico sexual.

“Fakenews calúnia, difamação, ofensa, mentiras sobre as pessoas, são crimes, e nós queremos investigação e reparação contra as pessoas que praticam esse crime tão lucrativo no Brasil”, afirmou a deputada.

Desde as eleições de 2018, o termo milícia digital vem ganhando cada vez mais espaço na cobertura da imprensa. Apesar de se apresentar com diferentes nomes, o fenômeno é mundial e corresponde a organizações digitais que atuam nas mídias sociais e em aplicativos de trocas de mensagem com o objetivo de influenciar resultados políticos por meio da mentira, da violência e da intimidação por meios digitais.

Nas palavras do ministro do STF José Roberto Barroso: as “milícias digitais procuram destruir as instituições e golpeá-las, criando um ambiente propício para a desdemocratização”. Identificados com um discurso reacionário e intolerante, tais grupos se utilizam de fake news, memes agressivos e preconceituosos e ataques de reputação. Para engajar, podem inclusive contratar robôs para espalhar conteúdo com mais velocidade.

Com informações do site da Alepa

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