Havana, 23 out (Prensa Latina) A comunidade internacional continua recusando de modo crescente o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba.
São muitas as vozes que se levantam no mundo a favor do fim dessa política desumana, indica o mais recente relatório do arquipélago à Assembléia Geral das Nações Unidas sobre a necessidade de pôr fim ao cerco.
Em julho de 2009, em ocasião da XV Cúpula do Movimento de Países Não Alinhados, celebrada em Sharm O Sheikh, Egito, os Chefes de Estado ou Governo reunidos aprovaram uma Declaração Especial sobre a necessidade do término do bloqueio.
Ali expressaram sua preocupação pela continuidade dessa política unilateral de longa data com efeitos extraterritoriais, inclusive depois de ter sido sistematicamente recusada pela imensa maioria dos Estados e instam a lhe pôr fim imediatamente.
Nos dias 16 e 17 de outubro de 2009, na VII Cúpula dos países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América, celebrada em Cochabamba, Bolívia, recusou-se de modo categórico o cerco imposto à ilha.
A 28 de outubro de 2009, na décima – oitava ocasião consecutiva, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou por 187 votos a favor a resolução “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba” (64/6).
A Assembléia Geral reiterou de modo categórico o chamado a que pare esta política que impõe o Governo dos Estados Unidos ao povo do arquipélago.
No próximo dia 26 de outubro Cuba apresentará novamente ante as Nações Unidas um projeto de resolução sobre a necessidade do fim imediato do bloqueio, cujos prejuízos acumulados à ilha estimam-se em 751,363 bilhões de dólares.
