Pérolas – “Um líder deve ter a coragem decisiva de ser um ditador em nome do bem comum”

Essa insolidez do PSDB tem origem lá trás, quando as bases sociais do PSDB migraram para o projeto petista-lulista. Isso ficou claro quando banqueiros vieram do primeiro para o segundo turno dizendo que, para eles, tanto fazia a vitória do Lula ou do Alckmin, que não importava mais o teatrinho do passado em relação ao PT. Importava a eficácia do partido em mobilizar o capitalismo contemporâneo. Ali o PSDB acabou. O PSDB nunca teve enraizamento social ligado a movimentos sociais, não conseguiu se infiltrar na federação como o PMDB. O PSDB era o partido que modernizaria o capitalismo brasileiro e que serviria como tampão para evitar a chegada ao poder do PT. Como o PT virou o horizonte de modernização do capitalismo, a necessidade política do PSDB se desfez. Hoje o PSDB é um monte de cacique sem estrutura, sem força política, lutando para ver se se sustenta como um símbolo vazio.
Tales Ab’Sáber, psicanalista, autor do livro “Lulismo, Carisma Pop e Cultura Anticrítica” – O Estado de S. Paulo – 19/02/2012

Hoje, a figura típica do pós-Carnaval não é mais o folião deixando sua fantasia no caminho na volta ao seu duro cotidiano, é o finlandês embarcando no avião e levando sua fantasia para mostrar em casa.
Luís Fernando Verissimo – Zero Hora – 23/02/2012

A Foxconn tem uma força de trabalho de mais de 1 milhão de pessoas em todo o mundo. Seres humanos também são animais, e gerenciar 1 milhão de animais me dá dores de cabeça.
(…)
Um líder deve ter a coragem decisiva de ser um ditador em nome do bem comum.
(…)
Os brasileiros, assim que escutam “futebol” param de trabalhar.
Terry Gou, presidente da Foxconn – Exame – 23/01/2012

O executivo Louis Koo, da Foxconn chinesa, respondeu a algumas acusações sobre o tratamento que os funcionários da fábrica recebem. Nos últimos anos, 18 deles cometeram suicídio. Para evitar que isso se repetisse, redes foram instaladas do lado de fora do prédio.
Bill Weir – BBC Brasil – 23/02/2012

A mensagem para os executivos do banco hoje é simples: faça seu banco ficar tão grande quanto possível – e depois continue a fazê-lo crescer. Se você conseguir tornar-se suficientemente grande, você e seus funcionários não serão apenas grandes demais para falir – mas também grande demais para serem levados à cadeia. O governo Obama acaba de fazer todo mundo de otário – exceto os banqueiros.
Simon Johnson, ex-economista chefe do FMI, sobre medida do governo americano que livrou banqueiros de pagarem multas por operações fraudulentas – Valor 24/02/2012

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