A Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem), por meio da Diretoria de Desenvolvimento Urbano (DDU), reuniu nesta quinta-feira, 11, órgãos e secretarias interessadas na co-gestão do Programa Urbanístico Ambiental da Macrodrenagem da Bacia do Paracuri para o enfrentamento de enchentes na capital paraense.

O canal do Paracuri foi escolhido para a execução de um projeto piloto do programa, considerado como uma das prioridades da empresa para 2021, na perspectiva de evitar as enchentes urbanas.
Durante a apresentação do programa, a técnica da Codem Marilena Marques informou que, entre os objetivos, estão urbanizar áreas fragilizadas, recuperar e preservar as características naturais presentes na região.
Disse ainda que visa revitalizar e recuperar as bacias hidrográficas, tendo em vista a proteção das nascentes e de seus cursos d’água, de modo que esses recursos tragam benefícios à população.
“Em um segundo momento de execução do Programa, vamos controlar as áreas de risco de desabamento e enchentes, promover ações de saúde pública, ampliando a rede de coleta de esgoto e de abastecimento de água, aumentar as áreas de infiltração das águas pluviais e potencializando seu uso múltiplo, para facilitar a drenagem superficial, e promover inclusão social, principalmente através de melhorias nas condições de habitação e qualidade de vida”, disse a arquiteta e urbanista.
Missão – O vice-presidente da Codem, João Carlos, destacou a importância social do programa, afirmando que as intervenções da PMB/Codem provocarão mudanças significativas para a população local.
“Estamos diante de uma missão importantíssima que vai garantir a melhoria da qualidade de vida do povo. O poder público, se depender da Codem e da PMB, não vai ficar alheio ao sofrimento da população fragilizada de Belém e nosso ato inicial será no Paracuri”, destacou.
A técnica da Codem, ainda explicou aos participantes que a proposta de intervenção deve ser integrada imediatamente aos diversos Órgãos e Secretarias, de modo a coletar informações e ampliar a atuação do Poder Público.
“O trabalho deve ser iniciado de imediato com o diagnóstico completo da área, seguindo para os estudos hidrológicos, ambientais e análises de riscos até os projetos urbanísticos, ambientais, de saneamento, de infraestrutura, social e de educação ambiental. Por isso, a necessidade de trazer para ‘dentro’ do projeto a Cosanpa, FunPapa, SeHab, ARCom e SeCom”, pontuou.
A Diretora de Desenvolvimento Urbano da Codem, Regiane Baía, comentou que ações previstas no Programa são fundamentais para ajudar a solucionar o problema crônico dos alagamentos na cidade de Belém e colocou a equipe da DDU à disposição para contribuir com o trabalho, junto aos órgãos presentes.
Por Willys Lins – Agência Belém