Delegado Saraiva e Zequinha Marinho (Foto: Reprodução/TV Cultura | Pedro França/Agência Senado)
No entanto, Saraiva parece não temer algum processo. “Me processa Senador…. Só não se esqueça do previsto no parágrafo 3º do Art. 138 do Código Penal: Exceção da verdade.”, disse.
Me processa Senador…. Só não se esqueça do previsto no parágrafo 3º do Art. 138 do Código Penal: Exceção da verdade. https://t.co/XQACb8MrEJ
— Alexandre Saraiva (@DelegadoSaraiva) June 15, 2022
Entenda o caso
O delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva, ex-superintendente da PF no Amazonas, denunciou nesta terça-feira (14) uma série de parlamentares que fariam parte do que ele chamou de Bancada do Crime na Amazônia.
Durante participação de Saraiva no programa Estudio I, da Globonews, ele foi perguntado se já havia sido ameaçado de morte e afirmou que “a maior parte dos políticos do Norte” trabalharia para o crime organizado: “deputados, senadores e governadores”.
“Vou dizer nomes: Zequinha Marinho, Telmário Mota, Mecias de Jesus, Jorginho Melo (de Santa Catarina!), mandou ofício… Carla Zambelli foi lá também, defender madeireiro junto com Ricardo Salles. Nós temos uma bancada do crime. Na minha opinião, de marginais. São bandidos”, afirmou Alexandre Saraiva.
Em nota, a assessoria do senador afirmou que “Zequinha Marinho não compactua com atos criminosos e não irá tolerar difamação, calúnia ou qualquer ataque à sua imagem, seja de quem for. O que o delegado da PF afirma é grave. Vamos buscar a Justiça como forma de combater esse crime de calúnia”, diz.
Em 2021, Alexandre Saraiva foi transferido da Superintendência da PF no Amazonas após comandar a maior apreensão de madeira ilegal da história do Brasil e foi retirado do cargo um dia após apresentar ao STF uma notícia-crime contra Ricardo Salles. Saraiva acusava Salles de dificultar as investigações.
Fontes: Brasil 247 e G1.