Vídeo de italiano que invadiu campo do Catar com bandeira LGBTQUIA+ continua viralizando; assista

Seguido por mais de 100 mil pessoas no Instagram, o italiano Mario Ferri, que invadiu na última segunda-feira (28) o gramado durante o jogo entre Portugal e Uruguai para protestar contra as leis que repreendem pessoas LGBTQUIA+ no Catar, causou impacto durante o mundial.

Ferri já tem histórico de manifestações em gramados de futebol. Invade campos durante jogos desde 2010, mas, no início, não tinha motivações políticas ou sociais. A primeira vez foi durante um embate entre Sampdoria e Napoli, pelo Campeonato Italiano. Na ocasião, só queria pedir a Marcelo Lippi, técnico da seleção italiana na época, a convocação do atacante Antonio Cassano. Com o tempo, ele foi abraçando as causas sociais. Na Copa do Brasil, em 2014, ele invadiu o campo no estádio da Fonte Nova durante o duelo entre Bélgica e EUA e, também vestido de Super-Homem, estampou uma camisa com uma frase de apoio às crianças das favelas.

Em uma das legendas sobre a manifestação no Catar em seu Instagram, Ferri defende sua causa: “A FIFA proibiu as braçadeiras de arco-íris e as bandeiras dos direitos humanos nas arquibancadas, proibiram todos, mas não a mim. Como um Robinhood 2.0, eu trago uma mensagem para o povo: queremos um mundo livre, que respeite todas as raças e todas as ideias”, diz o ativista. 

Após o protesto no estádio Lusail no Catar, o italiano acabou perdendo o chamado Hayya Card, o cartão que garante o acesso aos estádios durante as competições da Copa, mas o vídeo de sua aparição continua repercutindo mundo afora.  

Assista.  

Por Ju Abe. Com informações de CNN e redes sociais.

 

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