Com objetivo de detalhar o projeto da Bacia Hidrográfica do Mata Fome, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, se reuniu, nesta quarta-feira, 28, com a equipe de arquitetos dos Projetos Especiais da Prefeitura de Belém, coordenada pelo arquiteto José Rayol.
O projeto de macrodrenagem do Mata Fome é considerado pelos arquitetos um projeto grandioso, pela preocupação com sustentabilidade e desenvolvimento socioeconômico daqueles que residem nos bairros Pratinha, São Clemente, Tapanã e Parque Verde, que serão beneficiados pela Macrodrenagem do Mata Fome.
Integração
A execução da Macrodrenagem do Mata Fome tem como principais objetivos a renaturalização e integração com a mobilidade urbana, como, por exemplo, a construção de um ciclovia que faça interligação das ciclovias das avenidas Augusto Montenegro e Arthur Bernardes.
“Esse projeto permite que você tenha esse novo conceito e novo olhar, não é um projeto como outro qualquer. Será um projeto dentro daquilo que chamamos urbanismo socioambiental. Ele é social porque leva em consideração a renda das pessoas”, explica José Rayol, coordenador dos Projetos Especiais da Prefeitura de Belém.
Além da macrodrenagem, estão previstas obras de mobilidade urbana; recuperação da mata ciliar, importante para evitar a erosão do leito do igarapé; a preservação das mais de 15 nascentes d’água existentes na área; a integração viária com ciclofaixa; e a capacitação de moradores, visando a trabalho e renda.
Igarapé Mata Fome
O igarapé recebe o nome de Mata Fome porque, antigamente, beneficiou as famílias da região com abundância de peixes e plantações frutíferas, como o açaí. Mas, no decorrer do tempo, o igarapé perdeu os braços de rios, por causa da urbanização da área.
“Além de ser um projeto de macrodrenagem, o objetivo central é levar cidadania para as pessoas. É um projeto que busca seguir referências urbanísticas que valorizem a condição amazônica de Belém”, afirmou o prefeito Edmilson Rodrigues.
O Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), banco de fomento que reúne Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia, vai financiar U$$ 60 milhões de dólares para execução da obra.
Via agência Belém