Congresso do Psol consolida aproximação com Lula e rechaça alianças com bolsonaristas

Nova presidenta, Paula Coradi e o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues. Foto: Psol

Terminado neste domingo (1), o Congresso Nacional do Psol reelegeu o campo majoritário com 67% para dirigir a legenda e aprovou um documento com as principais diretrizes para o próximo período, como a que define que “seguirá “como base de apoio do governo Lula e preservando a nossa autonomia e programa, seguir lutando para fortalecer as políticas sociais, o investimento público e a proteção do meio ambiente”. Além disso, aponta como importante “a mobilização e o enfrentamento às agendas do neoliberalismo e do bolsonarismo no centro de nossa ação política”.

Neste sentido, e em relação às eleições de 2024, o documento aprovado indicou que os diretórios municipais devem construir frentes eleitorais com os partidos de esquerda e centro-esquerda, vetando coligações com partidos que sustentaram o governo de Jair Bolsonaro ou que representem a defesa da agenda neoliberal na Câmara dos Deputados, tal como os partidos do Centrão ligados a Arthur Lira. Exceções deverão ser analisadas pelo Diretório Nacional, bem como o arco de alianças e demais aspectos da preparação da tática eleitoral.

Quem é o grupo que venceu o Congresso

O campo majoritário recebeu 67% dos votos dos 451 delegados e delegadas presentes, e vai comandar a legenda até 2026, sob a presidência de Paula Coradi, professora licenciada da Rede Estadual de Ensino do Espírito Santo. Ela iniciou sua trajetória política na Universidade Federal do Espírito Santo, onde se formou em História. Também fazem parte deste grupo o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, os deputados federais Guilherme Boulos, Érica Hilton e Ivan Valente, a Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, entre outras lideranças nacionais. No Pará, além de Edmilson, compõe o grupo a deputada Lívia Duarte e a ex-deputada Marinor Brito.

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