Alô, Edmilson, alô, Helder: ou entramos num lockdown ou não daremos conta de enterrar nossos mortos

“Acabou. A equação paraense é a seguinte: ou o Pará entra num lockdown geral imediatamente, ou não daremos conta de enterrar os nossos mortos”

A frase acima é uma paródia do twitter do neurocientista Miguel Nicodelis, Professor da Universidade Duke, nos Estados Unidos, ao apontar a sequência de erros que colocam o país em segundo lugar no ranking de mortes por covid-19 no mundo. “Acabou. A equação brasileira é a seguinte: ou o país entra num lockdown nacional imediatamente, ou não daremos conta de enterrar os nossos mortos em 2021.”

Embora pareça exagerada, não é o que o quadro atual nos mostra. No caso do Pará, a situação não é de menor gravidade. O boletim desta sexta-feira (5), registra mais 45 mortes provocadas pela pandemia, além de 1.594 novos casos da doença. Agora, o estado chega a 338.047 casos e 7.762 óbitos. 72% das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estão ocupados. Em Belém, a situação também é grave, segundo boletim da Prefeitura, 61% do leitos de UTI estão ocupados, e entraram no sistema nas últimas vinte e quatro horas, 200 novos casos e 6 óbitos.

Edmilson Rodrigues – Prefeito de Belém | Helder Barbalho – Governador do Pará

Em que pese as medidas acertadas tomadas até o momento, com endurecimento das medidas restritivas, é preciso colocar o lockdown geral no radar. Vide o exemplo do Amazonas. Este é o desafio que está colocado para o Governo do Pará e Prefeituras, especialmente as da região metropolitana de Belém.

Agora, sempre é bom lembrar que só chegamos a essa situação pela negligência do governo negacionista de bolsonaro em relação à pandemia e à compra das vacinas, o verdadeiro responsável pelo caos que vive o país.

Redação: pontodepautapara@gmail.com

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