Pacientes agonizando em hospitais, mortes, sofrimento de famílias que perdem seus entes queridos, abalo na economia, nada disso é suficiente para despertar a consciência dos que negam a gravidade da pandemia que já matou no país mais de 230 (mil) brasileiros.
Um exemplo está neste registro que ilustra matéria do Diário do Pará, em um bar de Belém, nesta sexta (5), logo após anunciado o aumento do número de casos de covid-19 no Estado e na capital, e a confirmação da presença de sua variante mais agressiva.
Quando a turma do “tô cagando e andando para a covid-19” em campo, em clara violação às medidas protetivas, estabelecidas em decreto conjunto entre Estado e municípios, não cabe outro caminho, senão a punição. Diz o ditado popular: “Se não foi por bem, vai por mal”. A imagem, que soa como deboche em via pública é uma ameaça à saúde pública e uma agressão à sociedade. Não pode ser tolerada.
E não se pode alegar desconhecimento sobre os reiterados apelos das autoridades sanitárias em atenção aos protocolos de proteção, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento, sabidamente, as maneiras mais eficientes para evitar a proliferação do contágio.