Roberto Jefferson: Ícone de Eguchi é preso pela PF

Eguchi: Eu sou fã dele, da política que ele sempre fez e sempre faz. Foto: reprodução

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson (RJ), foi preso preventivamente pela Polícia Federal, após determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes por envolvimento em uma suposta milícia digital que atua contra a democracia.

A Polícia Federal cumpriu, na manhã de hoje (13), o mandado de busca e apreensão e de prisão na residência do político. A determinação do ministro Alexandre de Moraes foi tomada dentro do inquérito instalado na Corte que investiga a atuação de milícias digitais.

Na decisão, o ministro também determina o bloqueio dos conteúdos já postados pelo agora bolsonarista nas redes sociais e a apreensão de armas do político, já ostentadas por Jefferson nas redes sociais. O inquérito das milícias digitais foi aberto em julho, por determinação de Alexandre de Moraes, após reunir conteúdo coletado pelos inquéritos das Fake News e dos atos antidemocráticos.

Eguchi: eu sou fã dele
Em abril deste ano, o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, esteve em Belém, de carona na comitiva presidencial de Bolsonaro, e foi recepcionado por Everaldo Eguchi em sua residência. O ex-delegado da Polícia Federal, afastado do cargo e investigado por vazamento de informações da própria PF, não economizou elogios a quem classificou de ícone da politica: “Estou aqui com o maior ícone da política brasileira, o maior apoiador do nosso presidente. Eu sou fã dele, da política que ele sempre fez e sempre faz, com Deus, família e pátria”, afirmou o ex-delegado, durante o encontro.

Roberto Jefferson
O ex-deputado Roberto Jefferson foi o pivô do escândalo do mensalão, em 2005. Em novembro de 2012, no julgamento do mensalão no STF, ele foi condenado a 7 anos e 14 dias de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Everaldo Eguchi
Everaldo Eguchi foi afastado do cargo de delegado e é investigado por vazamento de informações da própria PF. A ação mirou supostos crimes de violação de sigilo funcional, corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa. De acordo com a PF, a investigação teve início de 2018 e trata de informações vazadas da Operação Migrador – apuração conduzida à época pela Delegacia de Polícia Federal de Marabá.

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