Prefeito de Belém assina Carta em Defesa da Democracia; adesões passam de 300 mil

O Prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (Psol), assinou na tarde desta quinta-feira (28), a carta em defesa da democracia, documento organizado pela Faculdade de Direito da USP em defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições.

“Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão”, diz o documento.

“Subscrevo a Carta em Defesa da Democracia, que já soma mais de 300 mil brasileiros e brasileiras, contra qualquer retrocesso autoritário e ataques ao Estado Democrático de Direito”, publicou Edmilson em suas redes sociais.

A carta já conta com mais de 300 mil adesões e é assinada por  intelectuais e artistas, lideranças empresariais, advogados e membros do Ministério Público e cidadãos em todo o país.

Além de personalidades como Chico Buarque, Roberto Setúbal, Ellen Gracie e Luiz Gonzaga Beluzzo, o movimento recebeu nas últimas horas um importante engajamento de nomes como o da escritora e presidente interina da ABL Nélida Piñon e da atriz e imortal Fernanda Montenegro.

Também assinaram os ex-ministros do STF Joaquim Barbosa, Francisco Resek e Nelson Jobim, os cantores Gal Costa, Zélia Duncan, Maria Bethânia e Frejat, os atores Antonio Calloni e Bruno Gagliasso, do cineasta Fernando Meirelles, os escritores Luís Fernando Veríssimo, Martha Medeiros e Djamila Ribeiro, os historiadores Eduardo Bueno e Lilia Schwarcz, entre outros.

O documento é inspirado na proclamação de direitos chamada de “Carta aos Brasileiros”, de 1977, que foi importante marco contrário ao regime militar, escrito e lido pelo mestre Goffredo da Silva Telles Jr. no páteo das Arcadas do Largo S. Francisco.

A carta ganhou tração dias depois de Bolsonaro reunir embaixadores em Brasília para repetir fake news sobre as urnas eletrônicas e atacar a Justiça Eleitoral.

Leia a carta na íntegra: AQUI

Deixe uma resposta