Países democráticos devem reconhecer vitória de Lula imediatamente após as eleições brasileiras

Países democráticos têm articulado nos bastidores, segundo Jamil Chade, do UOL, “um reconhecimento praticamente imediato” do resultado das eleições brasileiras que, ao que tudo indica, marcarão a volta do ex-presidente Lula (PT) à Presidência da República.

“Com detalhes mantidos em sigilo absoluto para não representar uma interferência na política doméstica brasileira, o gesto tem como objetivo blindar a democracia brasileira e evitar que o país entre em um limbo constitucional ou uma ruptura democrática”, conta.

A mesma tática foi utilizada nos Estados Unidos em 2020, quando o ex-presidente Donald Trump passou a contestar a lisura do sistema de votação do país e ameaçou não deixar o poder após a vitória de seu adversário, Joe Biden. Na ocasião, as principais capitais europeias e outras democracias ocidentais rapidamente passaram a reconhecer a vitória de Biden.

À época, quem fez questão de demorar para reconhecer a eleição de Biden e a derrota de Trump foi justamente Jair Bolsonaro (PL), que passou dias reproduzindo no Brasil as acusações infundadas de seu aliado norte-americano sobre uma suposta fraude eleitoral.

Brasil 247

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