O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) aplicou, na tarde desta segunda-feira (27), a dose da vacina bivalente contra a Covid-19 no presidente Lula (PT). O ato aconteceu em uma unidade de Saúde em Brasília e marca o lançamento da campanha nacional de vacinação.
Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula criticou as pessoas que são contra as campanhas de imunização. Bolsonaro ironizou, por diversas vezes, a vacinação contra o novo coronavírus.
“Você pode até não querer tomar vacina, mas você tem obrigação de gostar do seu filho e seu pai, e é importante garantir que as pessoas tomem vacina pra gente evitar desgraças maiores. Tomar vacina é um gesto de responsabilidade, um gesto de muita garantia que você vai passar para sua família”, disse o presidente.
“Tenho 77 anos. Tomo vacina porque gosto da vida. A vida é o dom maior que Deus me deu. A vida tem que ser preservada. Não tenha medo do Zé Gotinha. O Zé Gotinha significa só amor, e nada mais do que isso”, pediu.
Vacina da Pfizer bivalente
A vacina da Pfizer bivalente usada como reforço contra Covid-19 começa a ser aplicada no Brasil a partir desta segunda-feira (27/2). O imunizante é mais eficaz para proteger contra a Ômicron original e a variante BA1. No total, 25 das 27 capitais iniciaram a vacinação. Somente Belém, que argumenta falta do produto, e Cuiabá, que programou a imunização a partir de 1º de março, não começaram hoje.
O Ministério da Saúde distribuiu as doses para os estados que estabelecem os próprios cronogramas. Nesta primeira fase, porém, a vacina deve servir como reforço para pessoas com mais de 70 anos, imunocomprometidos e moradores de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
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