Presidente Lula com uma miniatura de um ônibus elétrico em fábrica em São Bernardo do Campo: tecnologia nacional. Foto: Ricardo Stuckert / PR
Ele ressaltou o papel que os ônibus elétricos desempenham nesta nova economia verde em curso no país e no mundo e disse que cabe ao Estado atuar para fortalecer empresas como a Eletra.
“No início, um ônibus elétrico é muito mais caro do que um ônibus normal. Mas, no funcionamento dele, quando começa a operar, custa 73% a menos do que o ônibus normal a diesel. Por isso é que a gente tem que apostar numa empresa brasileira. É aí que entra a importância do Estado”, afirmou Lula.
O presidente citou que há a necessidade de, por exemplo, renovar a frota de ônibus que hoje faz o transporte escolar nos municípios e que esse pode ser um caminho para apoiar a produção nacional de ônibus elétricos.
“Cabe ao Estado garantir a sobrevivência da indústria brasileira, para que a gente possa um dia ser competitivo com o exterior. Se temos que comprar alguma coisa, temos que valorizar aquele produto brasileiro que gera emprego no Brasil, que gera renda no Brasil e que melhora a qualidade de vida das pessoas”, frisou o presidente.
“Não podemos abdicar das compras governamentais, que são a oportunidade das pequenas e médias empresas sobreviverem. Eu adoro que o Brasil participe do comércio mundial. Os chineses são nosso maior parceiro e agradeço sempre. Mas, em se tratando de negócio, prefiro fazer com brasileiros para fortalecer a indústria nacional”, disse, referindo-se à venda de ônibus elétricos chineses para o Brasil, que competem com os desenvolvidos no país.
Renovação da frota de 1,3 mil ônibus de Belém é um dos projetos para a COP 30
Além de um conjunto de obras de infraestrutura e mobilidade, Belém vai receber projetos de energia renovável, como a a renovação da frota de 1,3 mil ônibus de Belém que vão substituir combustíveis fósseis por gás ou ônibus elétricos. É o que afirmou o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, nesta sexta-feira (2), ao anunciar o investimento de R$5 bilhões para preparar a cidade que receberá a COP 30 em 2025.