Palestras em escolas de Belém promovem conscientização ambiental

Vários objetos e instrumentos foram usados para demonstrar o quanto ações despreparadas são prejudiciais ao meio ambiente e às pessoas

Levar a educação ambiental para as escolas é um dos compromissos da Prefeitura Municipal com a integração de três secretarias: de Saneamento (Sesan), de Educação (Semec) e de Educação (Seduc). Na manhã dessa sexta-feira (23), o Grupo de Trabalho em Educação Ambiental (GTEA), que representa a Sesan, esteve na Escola Estadual Raymundo Martins Vianna fechando o ciclo de palestras do projeto “Belém Sustentável, Cidade Educada”, que desenvolve um trabalho de educação ambiental e coleta seletiva na rede pública municipal e estadual.

O projeto começou em 2022, em uma escola no bairro da Terra Firme, com o objetivo de alcançar mais de 50 instituições de educação da capital. Desde março passado, o projeto recebe reforço e se expande com ações de palestras e oficinas para alunos e professores das escolas municipais e estaduais.

Esta semana o grupo de trabalho de educação ambiental, formado pelos educadores Weverson Pureza, Antônio Carlos Viana, Adriana Durans e Isabella Lima, palestrou na Escola Municipal Stellina Valmont, no bairro da Terra firme, e Escola Estadual Raymundo Martins Viana, no bairro do Benguí.

Consolidar a “Escola Sustentável”

“As oficinas e palestras sobre Educação Ambiental para nossos alunos têm sido uma oportunidade ímpar de fortalecer nossas ‘ambições’ em consolidar a Escola Sustentável, proposta de nossa escola”, acentua o diretor da Raymundo Martins Vianna, Roberto César de Araújo Silva. “O protagonismo de nossos estudantes é indispensável nessa construção, por meio da participação ativa, consciente e sensível às questões em nível local, regional, nacional e global”.

Os horrores do lixo

Na palestra foi demonstrado aos alunos que a falta de consciência em jogar lixo no chão polui as cidades, entope bueiros e causa alagamentos com risco de doenças; se abordou o trajeto que o lixo percorre, a coleta seletiva, a coleta de lixo eletrônico, medicamentos vencidos, como classificar os resíduos, tipos de plásticos, cooperativas e separação da coleta; e ainda ecoponto, coleta domiciliar, plásticos e outros lixos afetando os mares, principalmente o plástico; e também mortes de animais marinhos por causa do lixo no mar, responsabilidade sobre os lixos e sugestões para melhorar o meio ambiente.

Palavra de estudante

“Como cidadã de Belém, para mim essas palestras sobre a importância da sustentabilidade ambiental e a responsabilidade com os resíduos descartáveis são fundamentais para se garantir um bom futuro com adultos conscientes e responsáveis”, opinou a estudante do 1° ano do ensino médio Vitória Gabriele Rodrigues da Silva.

O aluno do 2° ano José Uchôa também opinou sobre o assunto: “O plástico afeta muito o mar, afetando o mar, também afeta os animais, muito animal está sofrendo com o lixo. Está é uma das minhas preocupações. Se nós não cuidarmos do mundo, o mundo vai ficar poluído, se o mundo fica poluído o nosso oxigênio vai ficar poluído também, e vamos respirar menos. A poluição da natureza é tão intensa que é responsável por uma em cada quatro mortes prematuras de seres humanos por ano no mundo. Participando da oficina foi que eu entendi, e esse trabalho que eles fazem é muito importante para nossa sociedade, pois esclarece o nosso entendimento”, ensinou José.

No próximo semestre, o grupo de educadores ambientais retornará com as palestras nas escolas das redes municipal e estadual.

Texto: Cecília Magalhães

Uma resposta para “Palestras em escolas de Belém promovem conscientização ambiental”

  1. Muito bem!
    Essas ações educativas poderão surtir expressivos e sustentáveis efeitos no comportamento da população, na medida da amplitude de alcance endo caráter de permanência; ou seja, terão que abranger todas as escolas municipais e estaduais, e toda a população em geral, e que sejam permanentes. Esse tipo de educação não tira férias. Pelo contrário, nos períodos de férias escolares, deveria ser aplicada também nos balneários.
    O mesmo se pode dizer de educação patrimonial e de educação para o trânsito, obrigações do poder público consignadas em leis, mas não cumpridas de forma efetiva.

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