9 em cada 10 brasileiros querem ser vacinados contra a covid-19, aponta pesquisa

De acordo com a pesquisa realizada pela Ipsos (empresa de pesquisa e de inteligência de mercado) com o Fórum Econômico Mundial, 9 entre 10 brasileiros (89% dos entrevistados) tomariam o imunizante contra a covid-19.

O Brasil aparece em primeiro lugar em ranking com 15 países, seguido por Reino Unido (87%), Itália (85%), Espanha e China (ambos 82%) e Coreia do Sul e México (esses dois últimos com 80%).

Com a chegada da primeira vacina, a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, o percentual de pessoas que querem a vacina aumentou 24 pontos percentuais no Brasil entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021.

O Brasil é também o país onde as pessoas têm a intenção de ir mais rápido se vacinar: 78% dos entrevistados pretendem se imunizar imediatamente após a vacina ficar disponível. Na sequência, aparecem Reino Unido, com 75%, e México, com 66%.

A pesquisa foi conduzida pela Ipsos em uma plataforma online, entre 25 a 28 de fevereiro de 2021, com adultos de 18 a 74 anos vivendo no Canadá, África do Sul e Estados Unidos, Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Coreia do Sul, Espanha, Reino Unido e Rússia.

Com exceção da Rússia, todas as outras regiões tiveram 1000 respondentes ou mais. No total, 13500 pessoas foram entrevistadas.

“Os brasileiros enfrentam particular insegurança durante a pandemia, não apenas pelos chocantes números de contágios e mortes, mas também pela turbulência de como as informações sobre a doença chegam à população e a confusão sobre as ações de combate. Assim, a vacinação aparece como a solução esperada para todo o sofrimento”, afirma Marcos Calliari, presidente da Ipsos.

O executivo ressalta que os brasileiros já se acostumaram com os grandes programas de imunização, o que torna a ideia de vacinação bastante normal. “Quando a vacinação começou de fato, a adesão à ideia acabou sendo indiscutível, apesar das polêmicas públicas prévias que questionavam sua efetividade – e que hoje parece não ter mais influência”.

A informação é do VivaBem, coluna do Portal UOL, nesta terça-feira (16).
Foto: Marcos Serra Lima

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