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O brasileiro preso por suspeita de tentar matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, chama-se Fernando Andrés Sabag Montiel. De acordo com o ministro de Segurança do país, Aníbal Fernández, ele tem 35 anos, trabalha como motorista de aplicativo e já recebeu advertência por carregar uma faca, em 2021. Na ocasião, ele alegou que a faca era para “defesa pessoal”.
Em fotos de redes sociais, é possível identificar uma tatuagem em seu cotovelo com o símbolo nazista “sonnenrad” (sol negro, em alemão).
Brasileiro que tentou assassinar Cristina Kirchner tinha o "sonnenrad" (sol negro), símbolo neonazista, tatuado no cotovelo. O motivo oficial do atentado ainda não foi informado. pic.twitter.com/Qi45ConxMD
— judz (@nietzsche4speed) September 2, 2022
O atentado ocorreu quando ela acenava para simpatizantes em frente à sua casa no bairro da Recoleta, em Buenos Aires. Sabag Montiel levanta a mão esquerda com a arma, que estava carregada, engatilha e tenta o disparo na cabeça da vice-presidente, mas a arma falha.
A Polícia Federal argentina averiguou que Andrés nasceu em São Paulo mas não é filho de brasileiros e que vivia desde a década de 1990 no país vizinho.
Segundo publicação da jornalista Andréia Sadi, as primeiras informações do Itamaraty são de que o atirador seria de São Paulo, filho de mãe argentina e pai chileno. O pai dele teria sido expulso do Brasil em 2021. Os registros comerciais afirmam que o brasileiro tem autorização para atuar como motorista de aplicativos na Argentina.
Com informações de G1. Edição de Ju Abe.