A vereadora de Belém e deputada estadual eleita, Lívia Duarte, encaminhou um pedido de investigação administrativa ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará por assédio eleitoral sobre o médico Allan Rendeiro, que assediou uma paciente na sala de parto. Segundo a deputada, “o médico bolsonarista ameaçou diretamente a integridade da paciente afirmando que, caso os pais votassem no Lula: “não iria nem operar”.”
O vídeo que foi postado pelo próprio Allan em suas redes, e depois retirado, causou indignação nas redes sociais. Nele, o médico diz, referindo-se ao bebê: “Eu sou Gael, já nasci em 22 e vou votar no Bolsonaro. Eu vou começar a reclamar aqui no hospital para diferenciar o negócio do pai, eles botam uma roupa vermelha… O doido não vem dizer que vai votar no Lula”.
No ofício, Lívia observa que o obstetra incorre na prática de tentativa de coagir alguém a determinado posicionamento político, ora classificado como assédio eleitoral ou político, tipificado como crime pelos artigos 299 e 301 do Código Eleitoral Brasileiro. “Apesar de banalizados, casos de abuso, assédio ou má conduta dentro da área da saúde, envolvendo profissionais ou pacientes, não deveriam ser minimizados”, diz a petição.
Abaixo-assinado
O médico Allan Rendeiro também se envolveu em outra polêmica. Um abaixo-assinado dos profissionais de fisioterapia, com mais de 5 mil assinaturas, denuncia o médico por difamação e por desrespeitar a autonomia dos profissionais. “Este indivíduo além de falar asneira da autonomia do profissional Fisioterapeuta, delegou-se como ser superior a sua ocupação como médico sobre outro profissional da saúde, peço que as autoridades tomem as devidas medidas sobre este profissional”. Leia aqui o abaixo assinado