O pastor indígena José Acácio Serere em vídeo divulgado pela PF. Créditos: Reprodução/Twitter
Estopim dos ataques terroristas que tomaram Brasília a partir da noite desta segunda-feira (12) após a diplomação de Lula (PT) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o indígena José Acácio Serere, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), gravou um vídeo na Superintendência da Polícia Federal, onde está preso, pedindo o fim da “briga com a autoridade policial” nas ruas da capital federal.
Por ordem de Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), José Acácio foi preso porque “convocou expressamente pessoas armadas para impedir a diplomação dos eleitos”. Ele teria sido abordado pela PF quando ia em direção ao setor hoteleiro norte, onde Lula está hospedado.
Serere Xavante tem liderado os discursos nos atos golpistas da capital federal e chegou a se encontrar com Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada, onde o presidente tem feito aparições aos apoiadores. Depois de preso, no entanto, ele parece ter mudado sua atitude. “Quero pedir que os senhores que não venham fazer conflito, briga ou confronto com a autoridade policial”, disse ele, no vídeo publicado pela PF. “É uma ordem”, concluiu.
A mensagem gravada agora pelo indígena José Acácio Serere. Por @guilherme_amado, no @Metropoles: pic.twitter.com/1yIj7hXyRj
— Lilian Tahan (@lilian_tahan) December 13, 2022
Histórico
O indígena é filiado ao Patriotas e, em 2020, foi candidato a prefeito de Campinápolis (MT), município que fica a 658 km de Cuiabá. Na ocasião, o cacique teve somente 689 votos e não foi eleito. Ele se apresenta como pastor evangélico e missionário da Associação Indígena Ômore Dumhiwê.
Com informações de Brasil de Fato e Diário do Centro do Mundo. Edição de Ju Abe.
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