O terrorista George Washington de Oliveira, que morava e administrava empresas em Xinguara, região sudeste do Pará, antes de ser preso em Brasília (Divulgação).
O ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino afirmou que havia um plano para assassinar Lula durante a posse presidencial, em 1º de janeiro. Segundo ele, a Polícia Federal apurou uma troca de mensagens que sugeria um plano para matar o presidente com um tiro de fuzil.
“Esse cidadão que está preso, da bomba, do aeroporto, no dia 24, ele estava fazendo treino e obtendo instruções de como dar um tiro de fuzil de longa distância. Havia atos preparatórios para a execução de um tiro que ia ser um tiro no dia da posse de Lula”, disse ele em entrevista ao Estadão.
George Washington de Oliveira, o empresário que saiu de Xinguara, município do Sudeste do Pará, rumo à Brasília para participar de atos terroristas, foi preso no dia 24 de dezembro de 2022 por tentativa de atentado terrorista, quando instalou e tentou explodir uma bomba em um caminhão-tanque de combustível nos arredores do aeroporto de Brasília.
Segundo Flávio Dino, diálogos obtidos pela PF mostram que o bolsonarista “procura informações de qual o melhor fuzil, qual a melhor mira para tantos metros de distância”. O ministro relata que houve um conversa com um instrutor de tiro com perguntas sobre a mira da arma, qual seria o equipamento mais adequado “para tal distância”.
“Ou seja, havia atos preparatórios para a execução de um tiro que ia ser um tiro no dia da posse de Lula”, contou o ministro.
Com informações de Diário do Centro do Mundo. Edição de Ju Abe.