Rede hoteleira é um dos principais desafios de Belém para a COP 30

M/S Queen Victoriano Porto de Manaus. Foto: Divulgação

Com um conjunto de obras já em curso planejadas pelos governos municipal, estadual e federal, para preparar a cidade para a COP 30, Belém agora enfrenta desafios no setor privado, em especial, a ampliação da rede hoteleira para receber um público de mais de 50 mil pessoas em 2025. Esse foi um dos pontos levantados pelo secretário-executivo da Convenção Quadro sobre Mudança Climática das Nações Unidas (UNFCCC, na sigla em inglês). Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – Pará, a capital paraense tem atualmente 12.115 leitos de hospedagem.

No último dia 6 de agosto, o Ministério do Turismo anunciou um investimento de R$ 201 milhões de crédito em empreendimentos turísticos privados, através do Fundo Geral de Turismo (Fungetur). Os recursos contemplam 9 instituições financeiras credenciadas em todo país, dentre elas, a Cresol Baser, que atende estados como Pará, Amazonas, Rondônia, e poderão ser utilizados para a preparação do trade turístico local para a COP 30, marcada para 2025, em Belém.

Dragagem para receber transatlânticos

Uma das alternativas planejadas é hospedar os visitantes em transatlânticos. Para isso, já está planejada a dragagem do Porto de Belém. A obra, que será realizada com R$ 60 milhões de recursos federais, em área operada pela Companhia Docas, prevê aprofundar o calado para 9 metros, o que permitirá a atracagem de cruzeiros com o objetivo de aumentar a capacidade hoteleira de Belém.

Modernização do Aeroporto Internacional de Belém

A modernização do Aeroporto Internacional de Val de Cans também é uma das obras planejadas para ocorrer. Em agosto de 2022, o aeroporto foi privatizado através de leilão realizado pelo pelo governo federal, e hoje é administrado pelo Consórcio Novo Norte (Socicam e Dix Empreendimentos).

 

 

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