Prefeitura de Belém faz plantio de mudas nas áreas da cidade atingidas pelo vendaval em julho

Depois do susto provocado pelo vendaval, ocorrido no dia 19 de julho e que derrubou 22 árvores em vários pontos no centro de Belém, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) está fazendo o plantio de 44 mudas de várias espécies, no mesmo local ou nas àreas às próximidade de onde as árvores foram derrubadas. A Semma também fez a retirada dos vegetais que caíram.

Maior sustentação

Serão plantadas mudas de oitizeiros, andirá, uxi, mangueira, umari, pau preto, ipê amarelo, copaíba, mogno, sibipiruna, urucum e guaraná. Todas essas espécies, com exceção da mangueira, têm em comum raízes que buscam água nas camadas mais profundas do solo, o que, por consequência, dá maior sustentação ao vegetal.

Um dos locais mais castigados pelo vendaval foi a praça Waldemar Henrique, onde ocorreu a queda de oito árvores. A autônoma  Ana Quintal trabalha como guardadora de carros na área e lembra o quanto ficou assustada naquela quarta-feira de julho.  “Eu nunca tinha visto uma ventania como a que aconteceu naquele dia, eu estava em casa, mas quando cheguei aqui, de manhã, peguei um susto. Essa ação da Prefeitura de colocar novas árvores aqui na praça é muito boa, porque as árvores ajudam a amenizar o sol”.

Além da Praça Waldemar Henrique, a Semma está fazendo plantio na Praça da República e na Avenida Marechal Hermes. Outros pontos da cidade também receberão novas mudas.

Adequação

A diretora do Departamento de Projeto e Paisagismo da Semma, Marina Torres, acompanha a operação. “Essa ação é importante, porque a Secretaria respondeu rapidamente com plantio de novas mudas, depois de uma ocorrência como essa ventania”.

Segundo o diretor do Departamento de Áreas Verdes Públicas, Kayan Rossy, essa é mais que uma ação de reposição dos vegetais perdidos no dia 19 de julho. “Essa ação é também uma adequação, pois os vegetais que estão sendo plantados são adequados para a arborização urbana. Cada local de plantio foi programado, de maneira a não termos problemas com essas árvores no futuro”.

Via Agência Belém

Deixe uma resposta