1ª Reunião de Organização da Marcha das Vadias em Belém

Mulheres de Belém!
Vamos marchar pela autonomia sobre nossos corpos e pelo direito de exercer nossa sexualidade da forma como quisermos!

Serviço: 1ª Reunião de Organização da Marcha das Vadias em Belém.
Data/Hora: Sábado: 16/07 – Das 16:00 às 18:00.
Local: Restaurante do Parque da Residência “Resto do Parque”.

Contatos: http://www.facebook.com/profile.php?id=100000554782970
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[Histórico]
A Marcha das Vadias ou Marcha das Vagabundas (em inglês: slutwalk) iniciou-se em 3 de abril de 2011 em Toronto no Canadá e desde então tornou-se um movimento internacional realizado por diversas pessoas em todo o mundo.[1] A Marcha das Vadias protesta contra a crença de que as mulheres que são vítimas de estupro pediram isso devido as suas vestimentas.[1]As mulheres durante a marcha usam roupas provocantes: como blusinhas transparentes, lingerie, saias, salto alto ou apenas o sutiã.[2][3]

[Antecedentes]
Em janeiro de 2011, ocorreram diversos casos de abuso sexual em mulheres na Universidade de Toronto. Dai então o policial Michael Sanguinetti fez uma observação para que “as mulheres evitassem se vestirem como putas, para não serem vítimas”.[1]O primeiro protesto levou 3000 pessoas às ruas de Toronto.[4]

Já ocorreu em Toronto, Los Angeles e Chicago, Buenos Aires e Amsterdã,dentre outros lugares.[1] No Brasil já ocorreu em São Paulo, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília, entre outras.

[Brasil]
A primeira Marcha das Vadias no Brasil ocorreu em São Paulo em 4 de junho de 2011. Após o anúncio do evento com a criação de uma página no Facebook, mais de 6000 pessoas confirmaram presença no evento. No entanto, diferentemente das versões em outros países, somente cerca de 300 pessoas compareceram, de acordo com a contagem da Polícia Militar.[5] Neste mesmo ano iniciou-se a manifestação no Recife e Brasília. De acordo com a antropóloga Julia Zamboni, o movimento é feito por feministas que buscam a igualdade de gênero. “Ser chamada de vadia é uma condição machista.[6] Os homens dizem que a gente é vadia quando dizemos ‘sim’ para eles e também quando dizemos ‘não’”, afirmou.[6] “A gente é vadia porque a gente é livre”, destacou.[6] No Brasil, a marcha também chama atenção para o número de estupros ocorridos no país. Por ano, cerca de 15 mil mulheres são estupradas.[6]

[Referências]

1. ↑ a b c d “São Paulo recebe a Marcha das Vadias no sábado”. Folha.com. 3 de junho de 2011. (página da notícia visitada em 04/06/2011)
2. ↑ “¿Puedes, con tu vestuario, estar pidiendo que te violen?” (em espanhol). RNW. 3 de junho de 2011. (página da notícia visitada em 04/06/2011)
3. ↑ MAMBRINI, Verônica. ““Marcha das Vadias” pretende reunir 2.500 em SP”. IG. 3 de junho de 2011. (página da notícia visitada em 04/06/2011)
4. ↑ RODRIGUEZ, Conxa. “Las ‘slut walk’ (‘marcha de las puercas’) llegan a Europa” (em espanhol). El Mundo. 31 de maio de 2011. (página da notícia visitada em 04/06/2011)
5. ↑ SASSAKI, Raphael. “Marcha das Vadias leva 300 pessoas para a av. Paulista”. Folha.com. 4 de junho de 2011. (página da notícia visitada em 05/06/2011)
6. ↑ a b c d MAZENOTTI, Priscilla. “Mais de 800 pessoas participam de marcha para reivindicar igualdade de gênero”. Agência Brasil. 18 de junho de 2011. (página da notícia visitada em 18/06/2011)

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcha_das_Vadias#Liga.C3.A7.C3.B5es_externas
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