Dia Mundial Sem Carro convoca cidadãos a utilizarem meios de deslocamentos sustentáveis

Camila Maciel [Adital]

Bicicleta, caminhada, transporte público ou carona solidária. Dentre tantas opções, não será difícil deixar o carro na garagem no Dia Mundial Sem Carro, que acontece nesta quinta-feira, 22 de setembro. A data propõe uma reflexão global sobre o uso do carro como meio de deslocamento e expressa o compromisso da sociedade com a melhoria da qualidade ambiental, por meio da redução de emissão de CO2. Cidades em todo o mundo programam atividades para marcar a data.

Um carro movido a gasolina, com motor 1.0, consome 71,43 litros em mil quilômetros, gerando emissão de 170 Kg de CO2, conforme divulgado pelo Instituto Humanitas Unisinos (IHU), uma das instituições brasileiras a aderir à Campanha. Criado em 1997, em cidades européias, o Dia Mundial Sem Carro cresce em alcance a cada ano, embora seja difícil contabilizar as cidades participantes.

De acordo com Carlos Bitencourt, responsável pelo setor de negócios e publicidade do site Carona Solidária, o número de ofertas e adesões de caronas durante o Dia Mundial sem Carro aumenta aproximadamente 35%. “Se esse crescimento fosse mantido durante todo o ano, seria fantástico”, afirma. Ele avalia a campanha como uma iniciativa interessante, mas que precisa ter uma continuidade ao longo do ano.

O Carona Solidária funciona como uma ferramenta online que proporciona o encontro de pessoas que realizam o mesmo percurso e podem ofertar ou pedir uma vaga no carro. Prefeituras e empresas já aderiram à ideia e disponibilizam o site em seus sistemas, divulgando a ação como um dos serviços oferecidos pela instituição. “No Dia Mundial Sem Carro, o site funcionará como um instrumento mediador para a promoção de caronas”, explica Carlos.

Ao aderir à Campanha, os participantes ajudam a reduzir a emissão de CO2, poupam recursos não-renováveis, diminuem congestionamentos, reduzem riscos de acidentes e ainda economizam com combustível, estacionamento, etc. Além disso, praticam atividade física, nos casos da caminhada ou da bicicleta, e tem a possibilidade de conviver com novas pessoas, através do transporte público ou carona solidária.

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