[Comitê Xingu Vivo]
No domingo, 19/agosto, atendendo ao chamado de várias entidades em todo o país, ativistas contrários à construção da UHE Belo Monte fizeram uma intervenção artística no prédio do Consórcio Construtor Belo Monte – CCBM, em Belém.
As mãos tingidas com urucum, espalmadas em sinal de PARE!, cobriram as paredes do centro de recrutamento na capital paraense, em sinal de protesto contra a destruição do Rio Xingu e em comemoração à decisão da 5ª turma do TRF-1, que suspendeu a construção da usina.
O vermelho vivo do urucum, usado na pintura de guerra dos povos indígenas da Amazonia, tem sido utilizado como um símbolo da resistência ao projeto que prevê o barramento do Xingu. Antes, já foi usado em protestos nas sedes do Banco Central e do Banco do Brasil.
(obs: por ser solúvel em água, a tintura não danifica o local em que é aplicada)