Edmilson cobra transparência na distribuição de vacinas pelo Ministério da Saúde

O prefeito Edmilson Rodrigues se manifestou em suas redes sociais nesta quarta-feira (10), reforçando o pedido dos Ministérios Público Federal e do Estado do Pará e Ministério do Trabalho, para que o Ministério da Saúde explique quais são os critérios de distribuição das vacinas no país. O estado do Pará recebeu a menor proporção de doses dos imunizantes entre as unidades da federação, em termos proporcionais à população.

O governador Helder Barbalho também enviou um ofício ao Ministério da Saúde, na segunda (8), questionando sobre os critérios usados para quantificar e distribuir as doses para cada secretaria estadual de Saúde.

No documento encaminhado pelos procuradores da República, procuradores do Trabalho e promotores de Justiça do Pará, foi dado o prazo de cinco dias para que o ministro da Saúde “preste esclarecimentos sobre os critérios técnicos adotados para distribuição de vacinas contra a COVID-19 entre os estados, em especial em relação às doses extras encaminhadas (fundo estratégico) fora do critério estritamente proporcional”.

“Foram anunciadas doses extras para idosos do norte do país, nos estados do Amazonas (39,7 mil), Tocantins (14,2 mil), Rondônia (10,8 mil) e Amapá (4,3 mil). A nota, no entanto, não indica expressamente a razão da escolha dos estados contemplados e dos quantitativos que serão destinados, apontam os membros dos MPs”, diz o documento encaminhado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, em Brasília, que tem atribuição para o envio de ofícios a ministros de Estado. Os procuradores reforçam os dados divulgados pelo Governo do Estado do Pará, que demonstram que, desde o início da vacinação, “o Pará, mesmo com a nona maior população do Brasil – 8.702.353 habitantes –, é o estado que recebeu, proporcionalmente, a menor quantidade de vacinas contra a covid-19”.

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