Jair Bolsonaro e Mauro Cid/ Divulgação
Rodrigo Roca, advogado de defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, deixou a defesa do caso. Roca também já havia abandonado a defesa de Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro, que se encontra preso desde janeiro, após invasões golpistas às sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Mauro Cid foi preso no último dia 3 de maio pela Polícia Federal (PF), durante operação que apura a inserção de dados falsos nos sistemas do Ministério da Saúde, para burlar cartões de vacinação contra a Covid-19.
Segundo a investigação, foram forjados os certificados de vacinação de Jair Bolsonaro, de sua filha mais nova, além da esposa e filha do próprio Cid e de outras pessoas ligadas ao ex-presidente.
Familiares de Cid não aceitam que ele assuma toda responsabilidade por eventuais delitos sozinho. O advogado Roca, por sua vez, alega “razões de foro profissional e impedimentos familiares”.
Roca é próximo da família Bolsonaro e este teria sido o motivo dele ter deixado a defesa do ex-ministro Anderson Torres, em março.
Com informações de O Liberal e CNN. Edição de Ju Abe.