Foto: Audiovisual/PR
Quando as portas do Hangar Centro de Convenções de Belém (PA) se abriram na manhã da sexta-feira, 4 de agosto, para receber os primeiros participantes dos Diálogos Amazônicos, o evento gestado para escutar a voz da sociedade sobre o futuro da Amazônia contabilizava um conjunto de seis mil pessoas inscritas.
No fim da tarde de domingo, menos de 72 horas depois, 24 mil diferentes pessoas tinham registrado entrada no prédio imponente da capital paraense. As inscrições presenciais foram quatro vezes superiores aos registros prévios feitos pela internet, em um indicativo do interesse da sociedade em dar suporte às definições de políticas públicas.
O espaço, com aproximadamente 20 mil metros quadrados, funcionou como uma espécie de aldeia da diversidade, com presença de brasileiros e estrangeiros, homens, mulheres, jovens, crianças, indígenas, brancos, pretos, intelectuais, ribeirinhos, cientistas e quilombolas, além de representantes das três esferas de governo, movimentos sociais e organismos multilaterais.
Parte da Cúpula da Amazônia, que reunirá presidentes dos oito países amazônicos entre os dias 8 e 9 de agosto, os Diálogos Amazônicos abrigaram debates em oito plenárias e mais de 400 fóruns de discussão com temáticas que envolvem a Amazônia, suas riquezas, desafios, ameaças e potencialidades.
“Com debates de alto nível e ampla participação dos movimentos sociais, os Diálogos foram um sucesso. A síntese dos encontros será apresentada na Cúpula da Amazônia e servirá para subsidiar o governo brasileiro na formulação e execução de políticas públicas. É a retomada da participação social no Brasil em sua plenitude. Os Diálogos já são um evento histórico”, afirmou o ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência), um dos responsáveis pela organização do encontro no Governo Federal.
Fonte: Gov.br