Pérolas – Lanchinho jurídico

100 quilos de filé de bacalhau “do tipo Porto”, 4 toneladas de peito de frango “sem osso”, dezenas de toneladas de frutas, 3,5 toneladas de queijos variados, 108 kg de azeitonas “sem caroço” e 850 kg de peito de peru “de 1.ª qualidade”, entre outros.
Marcelo Portela, em reportagem sobre lanche distribuído aos membros do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, pago com verba pública: R$ 602 mil para mais de 120 toneladas de alimentos – O Estado de S.Paulo – 16/02/12

Para Lenin, num escrito publicado no seu jornal Iskra, editado na Suíça durante seu exílio, um país não é democrático se o eleitor não contar com um instrumento para retomar o mandato concedido ao eleito. O recall recomendado por Lenin acabou introduzido na então Alemanha Oriental, Hungria, Romênia, Polônia, Tchecoslováquia e Bulgária.
Wálter Fanganiello Maierovitch, desembargador aposentado (TJ-SP) – CartaCapital – 17/02/2012

Sobre a ideia preconceituosa de que nossa gente bronzeada só começa a trabalhar depois do carnaval, Cimar Azevedo, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, lembra que não se faz folia com preguiçosos: “É preciso muita mão de obra”, diz. Azevedo afirma que, em janeiro, o carioca registrou a maior média de horas trabalhadas por semana no país. Foram 40,6 horas, mais que São Paulo, que registrou 40,3.
Ancelmo Góis – O Globo, 27/02/2012

Minha mulher está grávida; posso deduzir o bebê já do meu IR?
Título de matéria no UOL-Economia – 29/02/2012

É o mesmo argumento que eles tinham contra a abolição – que ia quebrar a agricultura. As primeiras propostas de abolição incluíam na discussão que os proprietários deveriam ser compensados. A Lei do Ventre Livre previa indenização ao dono. Estão protelando a questão ambiental como protelaram a escravidão. Mas tiveram de abolir, só que com 50 anos de atraso. E isso custou a desigualdade que o País enfrenta até hoje.
Carlos Eduardo Young, economista da UFRJ, sobre a proposta de alteração do Código Florestal – O Estado de S.Paulo – 29/02/2012

Ele enganou bem a classe trabalhadora como um todo, que de certa forma você administra dando umas migalhinhas. É o paizão cuidando bem dos filhos daqui e os outros filhos sendo muito bem cuidados, como sempre foram. Então, ele disse: “Vou dar essas migalhinhas para a classe trabalhadora e seguro, inclusive as organizações das classes trabalhadoras.” Elas foram muito bem domesticadas nesse processo todo. E tudo isso tem um pacote de elementos: ele foi um excelente gerente, o Brasil foi vendido lá fora, o capital internacional vê isso aqui como algo bem administrado e controlado, injetou muito dinheiro e está injetando muita grana. Por que trouxe a Copa e as Olimpíadas para cá? Foi bem vendida e administrada, porque se fosse um país onde estivessem as lutas das classes trabalhadoras efervescendo, nós não teríamos nem Copa do Mundo nem nada. O capital diria: “Está louco colocar Copa no Brasil?” Estão aí os megaeventos, a construção das grandes hidrelétricas, a qualquer custo, com impactos ambientais, sociais, culturais. E tudo isso nos foi vendido ao preço do Brasil Potência.
Nilton Viana, editor do jornal Brasil de Fato, sobre Lula –Caros Amigos – fevereiro de 2012

Eu acho que o Serra não vai mais ser candidato a presidente da República (…). Para a Dilma, a melhor coisa que poderia acontecer é o Serra prefeito de São Paulo. Porque se tiver Dilma e Aécio, Serra é Dilma.
Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo (PSD), segundo relato de Rui Falcão, presidente nacional do PT – Folha de S. Paulo – 02/03/2012

A aprovação na Câmara do projeto que institui novas regras para a aposentadoria dos servidores públicos é um passo importante para equilibrar as contas no sistema previdenciário brasileiro. E deve ser saudada como a concretização de uma política de Estado de reforma do sistema previdenciário que atravessa quatro governos, dois tucanos e dois petistas.
Merval Pereira – O Globo – 01/03/2012

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